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terça-feira, 23 de outubro de 2007

AO LONGO DAS RIBEIRAS NAS VIZINHANÇAS DA SERRA DE MONCHIQUE. Artigo de 2004. (PARTE 2)


Esta planta "tem vindo a estabelecer-se como subespontânea em diversas regiões do mundo, incluindo a Europa, onde se encontra naturalizada ao longo das margens dos rios, próximo da costa, na Região Mediterrânica", adiantam. Porém, em Portugal, ela era quase desconhecida. "É certo que esta se expandiu de forma acentuada nos últimos anos na área de estudo, já que as populações actualmente conhecidas, embora conspícuas, não foram detectadas durante os estudos botânicos intensivos realizados na região em meados da década de 1990, em que foram encontrados apenas escassos exemplares localizados no sudoeste litoral." O facto de agora estar em expansão nesta região "deverá ter sido o factor determinante no estabelecimento da monarca como reprodutora" no Algarve, avançam os biólogos.Mas se as razões da estadia das borboletas-monarca podem estar explicadas, já não é tão simples descobrir de onde vêm. É que tanto pode vir do continente americano, de onde são originárias, como da Macaronésia (ilhas do Atlântico Norte, que abrangem as regiões autónomas portuguesas, as Canárias e Cabo Verde). Na Madeira e em algumas ilhas dos Açores existem colónias estáveis destas borboletas. Mas terão sido estas que avançaram para o continente? "Só estudos genéticos poderão eventualmente esclarecer esta questão de forma objectiva", referem Palma e Bívar de Sousa.E será possível a Europa vir a ser palco da fabulosa migração que as borboletas-monarca percorrem na América do Norte? Improvável. "Estas populações são aparentemente sedentárias, tais como as do sul de Espanha, Madeira, Canárias e Açores, ao contrário das norte-americanas, embora isso não queira dizer que não existam movimentos dispersivos importantes que podem estar na origem da colonização da Península Ibérica a partir da Madeira ou Canárias, caso seja esse o caso", esclarece Luís Palma.Mesmo que se deixem ficar apenas nas zonas de várzea das ribeiras algarvias, a sua simples presença nesta região já é um boa notícia.Nem que seja só porque a tornaram mais bonita.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

AO LONGO DAS RIBEIRAS NAS VIZINHANÇAS DA SERRA DE MONCHIQUE. Artigo de 2004. (PARTE 1)


Borboletas-monarca fizeram colónias no Algarve. As míticas borboletas-monarca, famosas pela longa migração que protagonizam na América do Norte, assentaram arraiais no Algarve. A origem ainda é desconhecida, mas a sua presença está já comprovada. Ao longo das ribeiras nas vizinhanças da serra de Monchique, os coloridos seres esvoaçam por ali há pouco tempo mas vaticina-se uma crescente colonização nos próximos anos.~De vez em quando, em anos recentes, um ou outro conhecedor dava de caras com uma monarca. Porém, tratavam-se de avistamentos esporádicos, a ponto de no recente livro sobre as borboletas de Portugal, de Ernestino Maravalhas - a obra mais actualizada sobre esta ordem de insectos no país, a espécie aparecer referida como migrante no continente.Mas em 2001, Luís Palma, da Universidade do Algarve, encontra, na ribeira de Seixe, um grupo de quatro borboletas-monarca juntas com todo o ar de quem tinha vindo para ficar. Com António Bívar de Sousa, especialista em borboletas, decide tirar o caso a limpo. Em 2003, os dois biólogos fazem uma busca sistemática nas serras e no litoral do Algarve. Em 15 locais, dos 107 prospectados, foram descobertas colónias de borboletas-monarca ("Danaus plexippus"). Num artigo publicado no boletim da Sociedade Portuguesa de Entomologia, Palma e Bívar de Sousa explicam que esta colonização deve ter ocorrido recentemente. E prevêem uma expansão nos próximos anos. Condição essencial para a presença de monarcas no país é a existência da planta de que depende, as asclepiadáceas. "A samaúma-bastarda, sedas ou pepino-da-seda ('Gomphocarpus fruticosus'), sobre a qual estão estabelecidas a quase totalidade das colónias de 'Danaus' detectadas no presente estudo, é um arbusto exótico de origem afrotropical, outrora plantado como ornamental ou cultivado para a produção de fibras têxteis", explicam os autores.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Resultados da experiência com as Danaus


Lembram-se da experiência que estava a fazer com as crisálidas da Monarca (Danaus Plexippus) no frio?... pois é... deu mau resultado metade das crisálidas já morreram. O que aconteceu é que ficaram completamente pretas. Já tentei investigar o motivo pelo qual isto aconteceu, mas ainda não consegui chegar a nenhuma conclusão. O que decidi fazer, foi tirá-las do frio e colocá-las à temperatura ambiente. Espero que ainda consigam eclodir, pois a única explicação para aquele artigo que li, é que deve haver algumas borboletas com capacidade de atravessar o Inverno em forma de crisálida, mas deve ser uma minoria, tão pouco significativa, que realmente seria necessário dispôr de muitas centenas, para sobreviverem umas quantas.

sábado, 29 de setembro de 2007

Evolução das Asclepias


O tempo vai passando e as Asclepias vão germinando e neste momento já lá vão 25% de sementes que brotaram. A foto é de um dos vasos, onde se encontram as primeiras quatro A. Syriaca que nasceram.

Ainda voltando ao assunto das Monarcas (Danaus Plexippus) que importei do Reino Unido, uma delas já ficou totalmete escura, o que quer dizer que morreu por algum agente externo, parasita ou algum dano na crisálida. As outras continuam verdinhas e com aspecto de quem está a resistir aos 5 graus a que estão submetidas.

Para terminar, acerca das Papilio Machaon, as ultimas sete lagartas, continuam a sua caminhada para a hibernação. Todas as outras já se encontram no seu leito Outonal e são apróximadamente 40.

sábado, 22 de setembro de 2007

Papilio Machaon preparada para o Inverno


Pois é... chegámos ao Outono.

As lagartas de Papilio Machaon estão rápidamente a atingir o tamanho que lhes permite, iniciarem a hibernação em forma de crisálida.

Neste momento já tenho 16 prontinhas para, com o seu "fato novo", passarem os longos e frios meses que aí vêm, até ao inicio da Primavera.

Espero que mais 14 ou 15 se juntem a estas para que, aproximadamente 30, passem o Inverno juntas.

Iniciei hoje a desmontagem do borboletário que ficará sem cobertura e sem rede lateral até ao próximo mês de Março, onde tudo começará de novo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Chegaram as crisálidas


Tal como tinha prometido, aqui vai... chegaram as crisálidas que encomendei do Reino Unido. Das 10 que encomendei, chegaram 8 em condições perfeitas de conservação (aparentemente) e de imediato, coloquei-as no frio. Espero que este processo venha a dar bons resultados, pois vem pela frente, mais de 5 meses de frio e escuridão, dentro do meu frigorifico e se tudo correr como eu desejo, em meados de Março de 2008, vou colocá-las á temperatura ambiente, para ver se "arrancam" de novo como se nunca tivesse existido Inverno.

domingo, 16 de setembro de 2007

Lagartas de Papilio Machaon


Agora que estamos no ultimo ciclo, deste ano, das borboletas Papilio Machaon, mudei as minhas ultimas 20 lagartas para o interior, pois não quero correr o risco de "perdê-las" quando tiverem de abandonar as arrudas, para hibernarem em forma de crisálida. Este ano, tive menos cuidado do que o habitual com a preservação das lagartas, pois acho que já é tempo de deixar a natureza fazer a selecção das que têm de sobreviver por si só. Notei que houve uma reacção estranha das lagartas e algumas até morreram, devido ás arrudas estarem misturadas com muitas urtigas, mas como tinha mais de 40 lagartas, não me importei muito com esta situação, uma vez que as que sobreviveram, têm mais capacidade de viver neste ambiente misto. Vou esperar pelas crisálidas e colocá-las em hibernação forçada, para que nasçam na Primavera, todas ao mesmo tempo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Crisálidas em teste

Dizem os especialistas que a Monarca (Danaus Plexippus) hiberna na forma adulta e só na forma adulta. Acontece que nas minhas pesquisas, encontrei um artigo sobre curiosidades, onde dizia que a crisálida da Monarca, passava muitas vezes, o Inverno no local de postura, por não ter tido tempo de eclodir, devido à temperatura já ser demasiado baixa para evoluir para o estado adulto, atravessando assim, todo o Inverno. Depois disto, resolvi encomendar algumas das crisálidas de Monarca, que ainda estam à venda e vou colocá-las a uma temperatura relativamente baixa, para testar se suportam todo o Inverno (apróximadamente 6 meses) até à próxima Primavera. Caso resulte, isso seria uma solução, para as crisálidas de fim de Verão serem colocadas neste estado letargico, para poderem atravessar todo o Inverno e poder tê-las em cativeiro no inicio do próximo ano. Veremos se se confirma.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Sementeira de Asclepia Syriaca


Iniciei a sementeira de 200 Asclepia Syriaca no passado Sábado, dia 1 de Setembro e pude constactar que hoje já tinham germinado 12%, o que se pode antever bastantes Asclepias adultas, na próxima Primavera. Caso a sementeira ultrapasse os 50%, as restantes plantas serão entregues a quem pretender cultivá-las, para dar possibilidade à Monarca (Danaus Plexippus) de se fixar em Aveiro.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

MONARCA EM 2008


Já há vários anos que faço criação de borboletas em cativeiro, num pequeno borboletário situado no terraço do apartamento onde vivo, em Aveiro. Inicialmente tentei algumas espécies de Ninfalideas, mas as plantas hospedeiras, não são propriamente as plantas ideais para ter num terraço. No próximo ano de 2008, além das Papilio Machaon que continuo a criar com abundancia, irei fazer uma tentativa de criar também a famosa Monarca Americana (Danaus Plexippus), que já colonizou o Algarve e que na zona de Aveiro, já foi vista, mas não se fixa pois não existem as plantas hospedeiras, que são as Asclépias. Estou a iniciar a plantação de Asclépia Syriaca para que na próxima Primavera, já possam existir plantas suficientes para que esta maravilha da natureza, possa fixar-se. Caso estejam interessados, podem enviar email, e trocaremos impressões para podermos sincronizar esforços no sentido de conseguirmos ter uma plantinha hospedeira numa varanda, num terraço, num quintal ou num cantinho do canteiro dos nossos prédios.